segunda-feira, 27 de julho de 2009

cotidiano

Ao me flagrar na calçada
Vi uma cena inusitada
Bem em frente ao lixo
Mas não era nem um bicho
Era um catador
E a cena causou dor
Apanhou um livro na mão
Que estava ali no chão
Com a cabeça baixa e lendo
Não sabia ele que era eu que estava aprendendo

3 comentários:

disse...

Coisas tão simples e não damos direito ao outro de ter.

Devíamos lutar por um país mais justo, que desse direito a todos de ler, sem que nos espantássemos.

Natália disse...

desculpa, que lindo.

Anônimo disse...

muito bom, poeta.